Começou hoje oficialmente a época dos saldos e há quem corra para as lojas e centros comerciais para adquirir o que não lhe foi possível comprar antes do dia de Natal.
Talvez seja também a altura de fazermos um balanço do que fizemos ou deixámos de fazer durante o ano que ora finda. Sim, porque muitas vezes falhamos por omissão. Não é só ajudar o próximo, materialmente, naquilo que nos é solicitado, mas também naquilo que os nossos sentimentos, como humanos e cristãos, entendam que deve ser feito, ajudando os menos favorecidos da sorte. Mas, muitas vezes neste corre corre do dia a dia, cada vez mais stressante num país em crise, olhamos e não vimos, ouvimos e não percebemos ou fingimos não perceber as dificuldades dos outros e, entramos em contradição, com o que professamos (cristãos ou ateus) e o que na realidade fazemos. Os incréus ou os que procedem como tal, porque ignoram a religião cristã ou qualquer outra, não dando ajudas à sociedade ou à paróquia onde estão inseridos, apesar de saberem muito bem, neste último caso, que, na hora do seu passamento, na maioria das vezes, alguém os levará para a igreja para as cerimónias e despedidas de circunstância, ultimando a derradeira viagem. Os crentes porque na sua vida prática, muitas vezes, esquecem a máxima cristã: amai-vos uns aos outros.
Na hora do balanço há que fazer uma auto retrospectiva crítica das nossas acções. Só melhorando procedimentos, com uma nova atitude perante a vida, conseguiremos um mundo melhor, mais humano, não esquecendo, sobretudo, que, só com os nossos deveres de solidariedade, intervenção e cidadania, conseguiremos enfrentar as sérias dificuldades que se avizinham para o próximo ano da graça de 2010. Todos, mas mesmo todos, começando por governantes que devem pôr de parte questões marginais e sanear os costumes, temos de fazer um sacrifício acrescido para a prossecução do objectivo que se entende e se quer comum: tirar o País da crise em que se encontra, por forma a reencontrarmos uma nova vida digna de ser vivida e o orgulho de ser Português!
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