quinta-feira, 25 de junho de 2009

Coincidência ou premonição?

Estátua de Manuel Fernandes Tomás

Manuel Fernandes Tomás, egrégio Figueirense, grande figura Nacional, conhecido como Patriarca da Liberdade, nasceu em 30 de Junho de 1771 e faleceu em Lisboa em 19 de Novembro de 1822.
Manifestando uma inteligência precoce, foi enviado pelos pais, da Figueira para Coimbra, a fim de seguir a carreira eclesiástica, mas sem vocação acabou por tirar o bacharelato em direito, apenas com 20 anos de idade. Foi vereador do Município da Figueira da Foz de 1795 a 1798. Era juiz desembargador do Porto quando se deu a revolução liberal de 1820 naquela cidade, promovida pelo Sinédrio do qual ele era um dos elementos mais notáveis. Foi deputado às Cortes Constituintes de Janeiro de 1821 a Novembro de 1822 e desempenhou outros altos cargos públicos, durante quase toda a sua vida, com eficiência, probidade e acrisolado amor Pátrio, numa altura particularmente conturbada da história Nacional. Com a sua acção, a todos os títulos meritória, dignificou Portugal e a Figueira.
Estas simples linhas, obviamente, despretensiosas, sobre o perfil de tão incontornável figura, podem ser completadas lendo qualquer biografia sobre o mesmo. O nosso propósito não é engrandecer a figura já de si tão alta do cidadão, Fernandes Tomás, pois haverá alguém mais capacitado para o fazer. Porém, uma certa analogia nos ocorreu citar, ressalvando é claro, os condicionalismos das épocas a que se reportam:

-Manuel Fernandes Tomás, natural da Figueira da Foz, era juiz desembargador em 1820;
-João Ataíde das Neves, igualmente, natural da Figueira da Foz, juiz desembargador em 2009.

Coincidência ou premonição?

Não sabemos. De uma coisa estamos certos, todavia: a vida e obra do Patriarca da liberdade podem ser um exemplo e, simultâneamente, um desafio ao candidato que ora se perfila para a conquista do Município Figueirense.

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