terça-feira, 5 de janeiro de 2010

"O casamento gay e o referendo"


O "casamento" entre pessoas do mesmo sexo é contrário à tradição, à cultura e ao entrosamento social dos portugueses comuns. Abre uma brecha no conceito de matrimónio com consequências nefastas no bastião tradicional da família, já de si tão fragilizada pelas difíceis condições de vida que a ameaçam cada vez mais. Afronta, ainda, os seus sentimentos religiosos incompatíveis com a degradação moral e física do homem e com a sodomia.
Enquanto Portugal parece soçobrar, a orquestra do Parlamento ensaia a música dos gays, afinando pelo mesmo diapasão dos que pretendem provar que o ânus, por onde se defeca, é tão bom ou melhor para consumar, o acto sexual que o órgão natural da mulher. Mas essa é uma questão que será explicada às crianças que, eventualmente, adoptarem. O país "agradece" ideias tão preclaras, numa altura tão oportuna e propósitos tão peregrinos como elevados, no início deste ano da graça de 2010. E já vimos hoje, nos media, um comerciante a "rejubilar", com o previsível aumento das vendas de enxovais!
Os partidos não têm o direito de fazer uma utilização abusiva dos votos, para legislarem sobre temas fracturantes, quiçá, vícios de minorias, que o Povo recusa ou vê com maus olhos. Uma situação tão complexa deveria ser submetida a referendo. Porque não o fazem? Tanta precipitação alguma coisa esconde.
Enfrentando uma grave crise com contornos mal esclarecidos, vamos viver ainda o síndrome do País gay porque, dentro de alguns dias, teremos que digerir, a bem ou mal, o facto consumado da legalização do "casamento sexo-fecal", cuja prática, além do mais, peca por repugnante e atentatória de uma vida saudável.
Desta esquerda, que se prepara para inviabilizar na AR o referendo, proposto pela plataforma, Cidadania e Casamento Homossexual, o mínimo que se pode dizer, é que não vem, parafraseando o ditado popular: "nem bom vento, nem bom casamento."
Até nisto o mau exemplo de Espanha é sintomático!

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