sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Parlamento aprova "casamento homossexual"


"Portugal tornou-se o oitavo país do mundo a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A proposta do Governo foi aprovada esta manhã, no Parlamento, com os votos de a favor de toda a esquerda parlamentar e contra de toda direita."
Ver aqui.
Todos nós gostaríamos que Portugal fosse o oitavo país do mundo no progresso e nas condições de vida dos cidadãos. Mas, é isto o que os governantes têm para nos oferecer!
O Parlamento chumbou a proposta de referendo apoiada por mais de 90.000 assinaturas, ignorando, assim, talvez a maioria dos portugueses com opinião diferente sobre esta matéria. Este é um dos defeitos da democracia representativa que pode levar, como levou, à aprovação de leis contrárias ao sentimento do povo em geral. Uma situação destas seria impensável num País, como a Suiça, por exemplo, que pratica a democracia directa.


6 comentários:

  1. A legalização do casamento homossexual, foi abordada pelo Juiz, Pedro Vaz Patto, no SOL de hoje. Eis alguns excertos:"Durante a campanha eleitoral, em comícios e debates, com muita discrição, foi ela abordada por qualquer dos partidos-os que aprovam essa legalização porque não queriam enfrentar o sentir do povo e perder votos;-os que não a aprovam porque não queriam enfrentar as elites culturais e mediaticamente influentes que impõem a «ditadura do politicamente correcto»...
    Nos Estados Unidos, os trinta e um referendos já realizados sobre esta questão, também conduziram, todos, à rejeição dessa legalização. Este facto parece não causar remorsos à consciência democrática da maioria dos nossos representantes. Uma consciência democrática mais escrupulosa, pelo contrário, não hesitaria em sujeitar esta questão a referendo."

    8 de Janeiro de 2010 23:12

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  2. A instituição do casamento, bastião milenar da família, sofreu um duro golpe com esta decisão anacrónica. Os gays podem sentir-se orgulhosos pelas suas opções (distorções)sexuais, mas não podem adoptar crianças. Porque será? A resposta é óbvia: aquilo não é nenhum casamento, mas sim a união, contra natura, de uma parelha com predisposições erradas. Ninguém quer discriminar os homossexuais ou as lésbicas. Eles é que se auto excluem com o seu comportamento e querem com um suposto "casamento", ser iguais e ter o respeito da sociedade o que, óbviamente, não vão conseguir. Quando muito vão conseguir tolerância que, aliás, já havia.
    Conspurcar a instituição, casamento, (dêem-lhe outro nome ou outra configuração jurídica) querendo dar diginidade a comportamentos menos,dignos, contra a matriz popular, só ao diabo lembraria ou a uma elite cujos hábitos estão em decadência!

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  3. Amigo Fadigas.
    O meu espanto, não é o casamento homosexual, ser aprovado, claro que não posso deixar de estar em total desacordo.
    Como ía dizendo, o meu espanto está nos heterossexuais.
    Já que gays se felicitam com muitos beijinhos e abraços, pergunto:

    Para quando os casamentos dos heterossexuais com o que lhe pertence, sete mulheres e meia.
    Posto isto, porque havemos nós - defensores do casamento poligâmico - prescindir dos nossos latentes direitos?
    Casamentos poligâmicos já !!!!

    Ramos

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  4. Caro Ramos
    É claro que o assunto até dá para ser irónico. Mas, não deixo de lhe dizer que na poligamia enraizada ainda em muitos países africanos, que faz parte da sua cultura, existe mais coerência e decência que "nisto" que agora nos querem impingir!

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  5. É caso para nos perguntar-mos...., oooopsss.
    Que mais nos estará para acontecer?

    Ramos

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  6. Para já o que aconteceu foram os 850 milhões de cheques da Justiça, falsificados, conforme notícia do DN de hoje. Veja o meu último post.

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