Poderá não haver almoços grátis, mas a recente decisão do empréstimo de 100 mil milhões de euros a Espanha, sem austeridade, sabendo-se que o excesso da mesma é o pior inimigo do relançamento da economia, é a prova de que alguns almoços são mais baratinhos do que outros. A Irlanda já pensa em renegociar a dívida. Mas Portugal nem tanto...
O politólogo Viriato Soromenho Marques também gostava de ter visto Passos Coelho tomar a iniciativa e "defender os nossos interesses". "Portugal não vai fazer nada por si e confia que quem manda terá a bondade de não se esquecer de Portugal", diz o politólogo, acrescentando que o Governo segue "sempre os imperativos dos mais fortes".
Existem outras lições a tirar deste tratamento diferenciado da troika: os pequenos países são sempre tratados como pequenos e a sobranceria de Espanha (nossa tradicional inimiga) implícita na afirmação de Rajoy quando diz que o caso português não é comparável ao espanhol.
"os pequenos países são sempre tratados como pequenos e a sobranceria de Espanha (nossa tradicional inimiga) implícita na afirmação de Rajoy quando diz que o caso português não é comparável ao espanhol."
ResponderEliminarEntão que dizer dos "nossos governantes", quando afirmam que Portugal não é a Grécia?..
Cá pra mim, que nem percebo nada destas coisas, tudo isto é para consumo interno...
É também um pouco isso (para consumo interno). Mas também se insere na política de subserviência dos governantes pedinchas aos que mandam: ser fraco com os fortes e ser forte ou dizer mal dos fracos que estão no mesmo barco...
EliminarMas os governantes portugueses são escolhidos pelos portugueses, penso eu de que...
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