Vasco Pulido Valente diz hoje no Público, sob a rubrica, “Um
escândalo”, na sua habitual crónica (OPINIÃO) que um senhor, antigo funcionário
do SIRP, supostamente, deu informações da vida particular de alguns cidadãos, a
uma empresa privada, que tinha conseguido através dos serviços secretos…
Depois de se referir à ”miséria moral” (como disse Balsemão)
deste pequeno escândalo, acrescenta, que “o que se vê - e não se vê mal – é o
espectáculo de uma dúzia de ladrões que se passeiam tranquilamente por Lisboa e
almoçam nos restaurantes do costume em toda a paz de espírito ...
E VPV continua:
“Voltando ao “mistério” das “secretas” (se de facto o nome
neste caso se justifica) anunciou ontem o ........ , chefe do SIRP
(Serviço de Informações da República Portuguesa) que daqui em diante tencionava
seleccionar “espiões” com um critério muitíssimo apertado e rigoroso e
estabelecer o “recato” em que eles devem teoricamente trabalhar. Ao fim de 30
anos, Deus mandou enfim a Portugal um homem de acção. Mas nada nos garante que
esta nova severidade dê resultado. A Inglaterra criou com benevolência e amor
os “três de Cambridge”. A América dezenas de “liberais” que os russos pagavam.
E agora até o Papa descobriu que a “vinha do Senhor” estava cheia de “javalis”,
desde o presidente do banco do Vaticano ao seu próprio mordomo.
Se os “javalis” não fogem do Papa, como hão-de fugir do
nosso doce primeiro-ministro?”, pergunta por fim VPV.
Nota: O título e o bold são meus. O texto deve ser lido na íntegra no
Público.
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