quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Ainda o "Memorial aos combatentes"

Publico um DVD cujo link me foi enviado, sobre o recente memorial inaugurado na praça Luís de Camões.
Um belo e bem conseguido trabalho que o LIMONETE dá agora à estampa. Bem Haja meu caro amigo:



Nota: texto rectificado em 04/11 às 19H00, pelo facto do DVD ter sido removido por razões que me são alheias.

4 comentários:

  1. Caro sr. Quim
    O comentário que apresenta, com o nome acima, que desconheço, refere-se, seguramente, a um outro post que nada tem a ver com este. Se quiser remeter o seu comentário para o local próprio, certamente que darei resposta em conformidade.
    Igualmente, com consideração.

    ResponderEliminar
  2. Em referência ao Memorial aos Combatentes e particularmente referindo-me aos camaradas caídos no Ultramar, encontro-me perante um dilema que me faz pensar se devo chorar por eles ou enaltecer e glorificar esses nossos camaradas. Em 1961 e quando da nossa partida para Angola um nosso governante disse durante um discurso: "RÁPIDO E EM FORÇA PARA ANGOLA" Nós respondemos a essa chamada e fomos para Angola defender a soberania portuguesa; muito bem, fomos cumprir o nosso dever como bons portugueses era essa a nossa obrigação.
    Mas esse mesmo governante também disse: "HAVEMOS DE CHORAR OS MORTOS SE OS VIVOS O NÃO MERECEREM"
    E e aqui que eu ponho a pergunta aos camaradas ex-combatentes,
    Não estão estes reconhecimentos e homenagens atrasados por muitos anos? Não deviam esses factos serem parte do ensino nas escolas para os nossos netos e os netos dos nossos netos terem conhecimento do sacrifício a que os jovens da era de 60 foram submetidos?
    Pelo que me parece, e peço perdão se estou errado. Nestas homenagens apenas aparece um número de pessoas muito restrito. Quer isto dizer que não há interesse por parte dos portugueses? Ou quer isto dizer que os portugueses ainda hoje não sabem o que se passou?
    Posto isto eu pergunto às pessoas que lerem este comentário:
    Os vivos merecem que choremos os mortos ou foi um sacrifício em vão e choraremos os mortos só entre nós ex-combatentes?
    Um abraço.
    A. Gomes.

    ResponderEliminar
  3. Meu caro António Gomes
    Perguntas pertinentes as que tu fazes aí, tão longe, no Canadá, ditadas pelo teu sentimento de amor a Portugal. Seguramente, não sei se estou à altura para te responder mas, começo por dizer que o lema: "honrai a Pátria que a Pátria vos contempla" que nos ensinaram no nosso tempo nos bancos da escola, já não tem hoje o mesmo valor. Esse papel parece estar restrito a meia dúzia de combatentes sobrevivos e a duas ou três organizações que os representam. É claro que não devemos cultivar um saudosismo doentio. A vida tem de continuar. Mas é imperativo respeitar e ensinar aos vindouros, a belíssima história de Portugal porque dela temos legítimos motivos de orgulho. Quem não a respeita não é digno de ser chamado português e, muito menos, de o ser. Há quem não pense assim, mas esta é uma questão que não cabe aqui abordar. Só sei dizer que me senti um pouco envergonhado com as comemorações (?)tibias da Restauração da Independência de Portugal em 1640 que tiveram lugar último 1º de Dezembro. Curiosamente ou não,no mesmo dia, comemorou-se também o início do tratado de Lisboa que marca um novo rumo nos destinos do País que muito boa gente, não sabe bem qual vai ser!
    Já dizia o grande poeta Camões: "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades". Para não ficarmos aí, por qualquer apeadeiro, alguém decidiu pelo povo, embarcar no comboio da União Europeia. Resta esperar que as vontades sejam boas e os tempos acabem por ser melhores do que os actuais!...
    Abraço.

    ResponderEliminar
  4. A realidae é o que é e o gesto de me enviarem o link do DVD do presente post não foi tão altruísta como isso, porque acabou por ser removido pelo seu autor da youtube!...
    A intenção era outra!...

    ResponderEliminar

Os comentários serão publicados após análise do autor do blogue.