quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O regresso



Regressei de férias e verifiquei que o contador baixou.
Lá diz o ditado: “patrão” fora, dia santo na loja.
As visualizações que no dia 14 de Agosto (Google) apontavam para uma audiência às 14H34 de 148 visitas, baixaram um pouco o que é natural.
Apesar disso o saldo é positivo, pelo que, aos meus seguidores em particular, e a todos os outros visitantes em geral, agradeço a sua fidelidade o que me apraz registar.

O contador geovisite que inclui visitas de outros países, que está no blogue, não é totalmente fiável e apresenta uma leitura, por defeito, de cerca de 25%.
Para quem não saiba, qualquer blogger que quiser ter acesso a uma leitura fidedigna das visitas que tem, pode visualizar a sua página com as estatísticas do seu próprio blogue. Para tal, deve entrar em
blogger in Draft e terá o número de visitantes, no momento, diárias, semanais, mensais e o total desde que começou a navegar na net.

Este início de crónica, vem a propósito de querer frisar que o Limonete não tem a pretensão de ser jornal on-line com objectivo de ganhos pecuniários, o que, aliás, considero legítimo para quem o faz, e muito menos uma agência de notícias que tem objectivos diferentes. Portanto, mais visita menos visita é despiciendo, para o caso.
É apenas um simples blogue, que cultiva o primado da verdade, que procura o inter-relacionamento na blogosfera, com algumas virtudes e outros tantos defeitos de que o autor é susceptível, tal como toda a humanidade. Mas neste projecto de comunicar com os outros, existe um objectivo: a firme intenção de diminuir os defeitos e a não menos firme intenção de melhorar as virtudes.

Concomitantemente, gostaria de ver esses defeitos e virtudes, diminuídos e rentabilizados, respectivamente, nesta minha linda terra da Figueira da Foz. Mas, disso, já alguém na blogosfera local anda a tratar, há muito tempo, antes de mim e talvez melhor do que eu. Espero que com a isenção que se impõe e com o êxito que se espera, pois isto de visitarmos outras terras e comprovarmos que a nossa não passa da cepa torta (neste caso Figueira torta) custa um bocado a deglutir. Mas, o dinheiro não abunda e contra factos não há argumentos.

Felizmente nem tudo é mau e, pelo que li no Diário de Coimbra de hoje, Rafael Carriço, Director artístico do CAE, está a fazer um bom trabalho. E é isso mesmo que se pode inferir, quando em reunião de Câmara, afirmou que a despesas dos últimos seis meses com o seu funcionamento, foram reduzidas em cerca de 346 mil euros.
A satisfação demonstrada pelo vereador da cultura perante tais resultados, parece confirmar que o novel director foi uma boa aposta e está a dar boa conta de si e do património, artístico e cultural que está à sua guarda.


Quanto à
segurança da cidade, parece-me que a oposição exagerou um pouco ao exigir o CI.
A Figueira não é palco de violência, como afirma o Presidente da Edilidade, mas, há que aceitar a votação feita.
Combater a performance do medo, nem que seja no aspecto psicológico dos cidadãos, talvez não seja demais.

Ainda agora, em Lagos, de onde cheguei, um energúmeno qualquer, arrastou o meu carro, com a traseira do dele, num gesto gratuito de vandalismo. Estragou um pouco a pintura, mas pedi a intervenção da PSP e o cujo dito, que se pusera ao "fresco", já foi identificado.
Às vezes, por lá, também há uns “sopapos”e, não querendo fazer a apologia da violência, quando estes são pelas melhores razões, nada a dizer. Apesar disso, Lagos, algures no barlavento Algarvio, não é considerada, nem de perto nem de longe, cidade violenta.

Vamos a ver se consigo, agora, engrenar no anterior ritmo da blogosfera.
Confesso que não vai ser fácil.
(Clicar na foto para zoom)

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