O governo ou alguém por ele, já que não arranja empregos, salvo para os apaniguados, como costuma, lançou a ideia de um fundo para financiar despedimentos.
Porém, ainda não se sabe de onde virá o dinheiro para concretizar tão "benemérita" ideia. Como estamos em tempo de vacas magras, mais magras, aliás, do que o que já fora profetizado por Marcelo Caetano, o tal fundo, possivelmente, será constituído com dinheiro das Empresas em parceria com o Estado que o vai tirar aos contribuintes.
Nesta perspectiva, vamos ser também nós, pobres de Cristo, a ajudar a pôr na rua, sem querer, alguns trabalhadores o que não deixa de ser maquiavélico por parte de quem engendra tais esquemas.
Ora esta ideia que já colheu opiniões favoráveis do patronato, se for em frente, vai não só facilitar na prática, os despedimentos, com a ajuda do governo, que assim alivia as Empresas de um encargo que só a elas compete, como poderá vir a alterar, ainda, o conceito de despedimento por justa causa.
Sabemos que alguém anda, agora, a afirmar aos quatro ventos que “neste conceito” ninguém mexe, apesar de há uns dias atrás ter dito quase o contrário.
Mais um assunto que promete muita controvérsia, mas se as razões invocadas pelo patronato, para o despedimento, na maioria dos casos, se prendem com o haver trabalhadores a mais, com a sua produtividade ou porque não prestam, porque não se cria também um "fundo" para despedir, pelos mesmos motivos, estes políticos que nos (des)governam?
Poderá haver alguém a argumentar que, no caso dos políticos, não há lugar a indemnizações, porque existe justa causa para despedimento. Mas, apesar de tudo, não devemos ser tão maus para eles, como eles o são, muitas vezes, para nós. Como estamos na época do Natal direi:
ResponderEliminar"Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti."