Vicente Jorge Silva, a propósito da moção de censura do BE, diz no semanário SOL, que a “A verdadeira moção de censura virá de fora, quando Sócrates cair às mãos do FMI e do directório germano-europeu. Só os burros é que ainda não o perceberam.”
Ora, os portugueses não são burros. São é demasiado pacíficos. E não é a queda de Sócrates que os preocupa, mas sim a ingerência do FMI e do tal directório germano-europeu em Portugal, como aqui já foi referido. E dado que o PSD se revela impotente para tomar conta do país e cuja estratégia para chegar ao poder se limita ao desgaste e falta de credibilidade do governo, essa ingerência é mais do que previsível.
Desta forma, a perda da nacionalidade vai-se verificando um pouco todos os dias, correndo o País o risco de passar à condição de protectorado.
Se tal acontecer, de Sócrates ficará apenas a memória de que foi dos primeiros-ministros que mais contribui para tão triste situação.
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