segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Vivências poéticas

Maria Almira Medina-Foto Figueirense

Maria Jorge a autografar
Maria Jorge-Foto Figueirense


No pretérito dia 30, teve lugar na Biblioteca Municipal pelas 16H00, uma exposição de artes plásticas da autoria da Tavaredense Maria Almira Medina e seu marido Jorge Cardoso, seguida do lançamento do novo livro, Vivências Poéticas, de Maria Jorge, pseudónimo da poetisa, conhecida pelo seu círculo de amigos mais chegados por Maria Clementina, seu nome de baptismo.

O lançamento do referido livro foi patrocinado pela Junta de Freguesia de S. Julião e a sua apresentação feita no auditório do Museu Municipal Dr. Santos Rocha pelo Prof. José António Sousa, presidente da Assembleia de Freguesia de Tavarede e Coronel Góis Moço presidente da já referida J. de Freguesia de S. Julião.

Estiveram presente neste evento o Grupo Coral Cantigas de Tavarede, bem como  grupo de dança For You, ambos da SIT.

A “declamação de alguns poemas acompanhados ao piano pelo maestro Silva Cascão e uma intervenção do grupo sénior” fizeram também parte do espectáculo que teve a presença de muitos e espectadores.

O espectáculo finalizou com um convívio informal de muitos “fregueses” a quem foi servido um pequeno beberete que proporcionou, porventura, uma maior e melhor disposição, numa tarde para recordar.

Estão de parabéns os patrocinadores, participantes e todos aqueles que de alguma forma dinamizam e se preocupam com eventos desta natureza que fazem interagir as pessoas, preservando assim a nossa identidade e cultura locais.

Por, isso, vem a talhe de foice dizer que estranhamos os novos fados  que parecem querer  decapitar o poder local, que já existia antes da Nacionalidade (municípios e freguesias) e que foi o tijolo com que se ergueu Portugal e a alma mater de um povo com mais de 800 anos de história.

Imagem

Figueira és um belo altar
pelo sol iluminado
onde o piano do mar
é p'las sereias tocado


Teu manto verde azulado
ondula ao sabor do vento
todo em renda recortado
na babugem do lamento


que a vaga faz ao espraiar
na areia fina da praia
à qual se vai entregar
em requebros de cambraia

(Maria Jorge)

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