sexta-feira, 22 de março de 2013
A história e a metáfora
Por terras de Lagos onde dois símbolos do País coexistem e que são testemunhas do que foi Portugal: A estátua do Infante D. Henrique e a de D. Sebastião.
A primeira aponta para os feitos dos grandes navegadores e descobridores portugueses que fizeram do nosso País uma potência respeitada em toda a Europa e no mundo e que foi pioneiro da globalização tendo o seu apogeu no reinado de D. João II, o Principe Perfeito.
A segunda, a de D. Sebastião, que faz recordar o declínio de Portugal, devido a um jovem e fraco rei que defendeu um projecto de expansão, contrariando os conselhos avisados e sábios de grande parte da corte. O país pagou pela aventura na fatídica batalha de Alcácer Quibir (4 de Agosto de 1578) e perdeu a sua independência para Espanha durante sessenta anos. Foi o período da União Ibérica de má memória.
Hoje a aventura é outra, mas a situação é semelhante. Embarcámos no canto da sereia, abandonámos o escudo e estamos sob o protectorado dos areópagos do poder da União Europeia cujos credores nos impõe as regras do capitalismo selvagem e da agiotagem.
De pouco serve o slogan: "Força Portugal" que se vê na foto do largo de D. Sebastião, quando os fracos políticos "fazem fraca a forte gente."
(Clicar na foto)
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