Numa altura em
que o futuro é uma incógnita e a luta pela vida se torna cada vez mais difícil
é bom lembrar que a Páscoa é sinónimo de ressurreição. Ressurreição que pode
não ser no sentido literal do termo, mas no sentido do homem novo que sacode as
sandálias do pó do caminho que o obrigaram a trilhar com preconceitos e políticas cujo objectivo
não é a dignificação do ser humano, mas a sua sujeição ao bezerro de ouro.
Cristo expulsou os vendilhões do Templo com um azorrague quando eles desrespeitaram a casa de Deus com os seus negócios. E
disse um dia: eu não vim trazer a paz à terra mas sim a espada.
Que esta nova Páscoa seja o prenúncio de um dia novo
em que haveremos de expulsar também os vendilhões do Templo do País de
modo a que todos os portugueses possam concretizar as suas legítimas aspirações com um Portugal melhor e mais solidário.
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