"O Governo brasileiro prepara um decreto presidencial para adiar a vigência obrigatória do Novo Acordo Ortográfico, em três anos, para janeiro de 2016, afirma o senador Cyro Miranda..."
"O acordo [ortográfico] está muito confuso. Acredito que tanto Portugal como o Brasil vão pedir para que ele seja revisto", disse o senador à Lusa.
Angola também adiou a data da vigência do acordo por entenderem que o mesmo tem de ser revisto. De resto os angolanos já deram provas de que são ser maiores defensores da língua portuguesa de que os próprios portugueses.
Com as minhas limitações, e como me é possível fazê-lo, também não defendo o actual acordo, tal como faço aqui, que prevê algumas alterações no mínimo bizarras. Há já quem diga que deveria chamar-se "acordo ortopédico" e não ortográfico, tais são os entorses com que nasceu à partida. Mas, até neste particular, parece líquido que os interesses mandam mais que o bom senso que deveria haver na defesa da língua de Camões.
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