sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"A Política e o fogo de artifício"



OPINIÃO

O 1º Ministro José Sócrates, chamou ontem a meio da tarde, Manuela Ferreira Leite a S. Bento para a informar da posição do Executivo sobre a alteração `lei das Finanças Regionais: não recuar perante a oposição.
O ministro Teixeira dos Santos, por sua vez, diz que irá usar “todos os instrumentos legais e políticos ao seu alcance” para recusar a aplicação da lei que permite um endividamento para as Regiões de 50 milhões de euros, aprovada esta tarde ,em bloco, pela oposição!

Paulo Portas e os outros líderes, acusam José Sócrates de querer um pretexto para abandonar o barco ou o novo pântano.
Pântano ou não, a oposição, no caso vertente, está a meter os pés pelas mãos e a avaliar mal o chefe do executivo. Sabendo-se, como se sabe, que ele é determinado, por vezes, para o bem ou para o mal, o que tem dado origem a várias polémicas nos media, o certo é que a sua personalidade é a antítese da de Guterres e não nos parece ser compatível com a deserção do seu posto.

Alberto João, o principal interessado no regabofe do despesismo da Madeira a quem o Tribunal de Contas já pediu a devolução de fundos ilegalmente aplicados em campanhas eleitorais, na região, disse hoje que: “o País está farto disto”. “É importante que haja um outro primeiro – ministro”; provavelmente da sua cor, dizemos nós!

Ao contrário do discurso grandiloquente e das aparentes intenções, peregrinas, de boa vontade e estabilidade, propaladas pela oposição, o que se vê na prática é o acender do rastilho que poderá, eventualmente, levar à “explosão do País” num espectáculo de pirotecnia tão do agrado do de “Sua Majestade”, o rei da Madeira, e de uns tantos “brincalhões” políticos, que não se aperceberam, ainda, que estão sentados num verdadeiro barril de pólvora.

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