"...o vice-procurador-geral da República proferiu um despacho, no dia 4 do mês passado, em que fixou o dia 25 de Julho como o do fim do prazo para o encerramento do inquérito. "Tendo em atenção este facto", e o disposto na lei do Conselho de Estado quanto à obrigatoriedade de obter autorização daquele órgão para ouvir o primeiro-ministro, os titulares do inquérito concluem que "mostra-se, por ora, inviabilizada" a inquirição de José Sócrates e a realização das restantes diligências referidas, deduzindo-se assim o despacho final."
Ou seja: salvo melhor opinião, o vice PGR, deliberadamente, impôs uma data para a conclusão do processo que não permitia em tempo útil, que o 1º Ministro fosse inquirido sobre o caso Freeport.
Quem ganhou com isto? Só quem tinha interesse neste desfecho.
Nem a justiça ficou bem na fotografia (determinada justiça, entenda-se) nem José Sócrates se vai livrar do labéu das suspeitas do seu envolvimento.
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