O recente caso PT, versus telefónica, teve a virtude de fazer perceber que existem no País alguns modernos "Miguéis de Vasconcelos" e que eles são mais do que aquilo que se possa imaginar. Desde aqueles que defendem a decisão do Tribunal de Bruxelas aos que prestam serviços jurídicos aos castelhanos, há de tudo um pouco.
Li, não sei onde, e vou citar de cor, "se os países não podem ter posições estratégicas, então mais vale acabar com eles."
Se a UE só serve para isto, cabe aos governantes de cada País, repensar o seu papel na União e decidir em conformidade. Pode ser que Portugal tenha que fazer uma nova revolução de 1640, para defenestrar alguns "espanholados", até porque, isto da economia ultra-liberal em que o sentido de Pátria é o que menos conta, só serve ao capitalismo feroz, atirando o povo, sem apelo nem agravo, para os limites da pobreza, ficando à mercê dos que pretendem subalternizar, se não mesmo acabar com os pequenos países:
"Há mesmo quem pense governar o mundo tendo por sede Washington, Paris, Madrid, Bona, Bruxelas, Londres, Otava, Roma, Moscovo, Tóquio ou Pequim.
Os grandes capitalistas não têm pátria, juntam-se sempre ao país mais forte para não perderem os benefícios adquiridos.
Os portugueses sempre preferiram o prazer de viver à submissão do ter.
Para viverem felizes basta-lhes viver o dia-a-dia, renovar energias, pensar o futuro, resistir à agressividade do mundo, dos negócios e da vida, sabendo tirar deles a vantagem que é necessária para o seu bem-estar e dos outros povos.
Negociar não significa enganar.
Negociar quer dizer beneficiar ambas as partes."
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