"Quando tudo parecia correr no melhor dos mundos, quando os políticos europeus ensaiavam a entrada de novos países e era ratificado o tratado de Lisboa, a Europa tropeça...
Ou ainda por se ter acreditado nos economistas que diziam que será possível viver sem agricultura e sem indústria, só com serviços? ...
“Verdadeiramente, como podemos admitir sem um assomo de espanto que, vivendo-se oficialmente em democracia – o governo do povo, pelo povo e para o povo, como ensinou Abraham Lincoln – se aceite que a sorte (apenas económica, valha-nos ao menos isso) dos países dependa de complicados jogos financeiros realizados muita vezes em off-shores por personagens que ninguém escolheu?”
(António Manuel de Paula Saraiva - in SOL de hoje)
O articulista termina assim o seu artigo de opinião:
“Queremos que o hino da Europa continue a ser a 9ª sinfonia de Beethoven, o Hino à Alegria”.
Queremos quem? Não me parece assim tão linear esta conclusão porque, atendendo às actuais circunstâncias, são cada vez mais os portugueses que consideram que o hino da Europa é cada vez mais o “hino à tristeza” ou o hino do seu descontentamento!...
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