Está na previsão do Governo o fecho de mais 600 escolas do ensino básico. Sobre isto, alguém disse o seguinte:
"Contactado pela TSF, o coordenador do ensino básico da Federação Nacional de Professores (FNE), Francisco Almeida, afirmou já que o encerramento destas escolas traduzir-se-á no «fechar» de muitas aldeias do interior do país, até porque, defendeu, «pode parecer poucos alunos, mas uma aldeia que tem hoje 20 crianças no primeiro ciclo, nalgumas regiões é uma aldeia já de uma dimensão razoável».
Esta é uma verdadeira medida anti-Salazarista. O cujo dito, mandou fazer escolas. Estes fecham-nas. Por arrastamento fecham-se aldeias, fecha-se a tão decantada regionalização, fecham-se perspectivas de desenvolvimento do interior, fecham-se maternidades e centros de saúde. Cortam-se abonos de família e promovem-se os "casamentos" contra-natura. Portugal definha: sem fé, sem crianças e cada vez mais sem futuro...
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
A estabilidade
O presidente do BES diz que “qualquer aceleração de eleições nesta altura seria um problema complicadíssimo”.
"O melhor é estabilidade, na medida do possível, para permitir ganhar tempo com a execução do orçamento, permitir algum reembolso da dívida e depois esperar que a evolução política se faça em melhores condições", sustenta o presidente do BES."
Percebemos perfeitamente as motivações do presidente do BES, Ricardo Salgado. Invoca a estabilidade, nem que esta seja artificial e podre, para defender os interesses da sua classe que, neste caso, podem não ser, os interesses da maioria dos portugueses. E é caso para perguntar: mas a estabilidade consegue-se com os mesmos que há cerca de 30 anos andam a governar o País com o resultado que se sabe? Não têm tido estabilidade aqueles que nos levaram quase a insolvência e que não têm sabido pôr cobro a uma corrupção larvar dos princípios do Estado de direito e que por isso mesmo têm feito a distribuição discriminatória de privilégios, oportunidades e sinecuras aos seus apaniguados?
A verdade é que aquela continua a ser invocada por aqueles que não querem que se lhes acabe a mama!...Por isso fazem orelhas moucas aos clamores dos defraudados e da Justiça que já se fazem ouvir. Por isso fogem das moções de censura como o diabo foge da cruz.
Porque é que os juros da dívida do Estado são incomportáveis e sobem todos os dias. Acreditam em nós? Quem é que nos garante que com certos democratas daqui a uns anos não tenhamos que pagar outra dívida igual ou pior? Se foi a isto que a estabilidade nos conduziu é preferível, seguir outro caminho. Que não é, necessariamente, o de uma nova pseudo-revolução, mas tão só o de utilizar os meios que a constituição permite em circunstâncias extraordinárias.
Todos nós fazemos parte de uma Nação com 900 anos de história, mas que está muito doente. Não basta estar balizada por uma organização política e administrativa assente numa Constituição legítima, porque precisa de homens bons e determinados. O Estado, não é nenhum exemplo de virtude, graças aos tratos de polé dos sucessivos governos dos últimos 25 anos. Por isso o País está a atravessar uma crise gravíssima. O que está em causa é a sobrevivência do País que sobreleva a dos partidos por muitas boas razões que estes tenham.
Nestas circunstâncias, com moção de censura ou sem moção de censura, cremos que não restará outra solução a breve trecho, ao Presidente da República, que não seja a de utilizar os meios que a Constituição lhe confere e dissolver a AR, para um novo governo.
É uma decisão difícil de tomar, que exige coragem, mas não é inédita. E se alguns dos seus antecessores a tomaram, por menores razões do que as actuais e passaram à história, por maioria de razão, com o actual inquilino de Belém, não deixará de acontecer o mesmo.
Acreditamos que o PR não deseje tomar tal decisão e que os seus opositores gritem “sacrilégio”. Mas o povo parece estar farto e quer a mudança.
Nota: este post já tinha sido publicado ontem, mas foi hoje reposto por se ter apagado.
"O melhor é estabilidade, na medida do possível, para permitir ganhar tempo com a execução do orçamento, permitir algum reembolso da dívida e depois esperar que a evolução política se faça em melhores condições", sustenta o presidente do BES."
Percebemos perfeitamente as motivações do presidente do BES, Ricardo Salgado. Invoca a estabilidade, nem que esta seja artificial e podre, para defender os interesses da sua classe que, neste caso, podem não ser, os interesses da maioria dos portugueses. E é caso para perguntar: mas a estabilidade consegue-se com os mesmos que há cerca de 30 anos andam a governar o País com o resultado que se sabe? Não têm tido estabilidade aqueles que nos levaram quase a insolvência e que não têm sabido pôr cobro a uma corrupção larvar dos princípios do Estado de direito e que por isso mesmo têm feito a distribuição discriminatória de privilégios, oportunidades e sinecuras aos seus apaniguados?
A verdade é que aquela continua a ser invocada por aqueles que não querem que se lhes acabe a mama!...Por isso fazem orelhas moucas aos clamores dos defraudados e da Justiça que já se fazem ouvir. Por isso fogem das moções de censura como o diabo foge da cruz.
Porque é que os juros da dívida do Estado são incomportáveis e sobem todos os dias. Acreditam em nós? Quem é que nos garante que com certos democratas daqui a uns anos não tenhamos que pagar outra dívida igual ou pior? Se foi a isto que a estabilidade nos conduziu é preferível, seguir outro caminho. Que não é, necessariamente, o de uma nova pseudo-revolução, mas tão só o de utilizar os meios que a constituição permite em circunstâncias extraordinárias.
Todos nós fazemos parte de uma Nação com 900 anos de história, mas que está muito doente. Não basta estar balizada por uma organização política e administrativa assente numa Constituição legítima, porque precisa de homens bons e determinados. O Estado, não é nenhum exemplo de virtude, graças aos tratos de polé dos sucessivos governos dos últimos 25 anos. Por isso o País está a atravessar uma crise gravíssima. O que está em causa é a sobrevivência do País que sobreleva a dos partidos por muitas boas razões que estes tenham.
Nestas circunstâncias, com moção de censura ou sem moção de censura, cremos que não restará outra solução a breve trecho, ao Presidente da República, que não seja a de utilizar os meios que a Constituição lhe confere e dissolver a AR, para um novo governo.
É uma decisão difícil de tomar, que exige coragem, mas não é inédita. E se alguns dos seus antecessores a tomaram, por menores razões do que as actuais e passaram à história, por maioria de razão, com o actual inquilino de Belém, não deixará de acontecer o mesmo.
Acreditamos que o PR não deseje tomar tal decisão e que os seus opositores gritem “sacrilégio”. Mas o povo parece estar farto e quer a mudança.
Nota: este post já tinha sido publicado ontem, mas foi hoje reposto por se ter apagado.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
A imagem e o tempo
Paço de Tavarede, ex-libris da terra do limonete, antiga residência da família senhorial, Quadros, mandado construir no século XVI pelo 1º Morgado de Tavarede, António Fernandes de Quadros. Hoje, património da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
(Clicar na foto para zoom)
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Assim, não.
Hoje, mal saí de casa, deparei-me com este pano na rotunda Drª. Cristina Torres, junto à Escola Secundária nº 3: "GOVERNO QUER DESPEDIR MUITOS PROFESSORES, mas eles fazem falta aos seus filhos nesta Escola."
Mas há quem não entenda assim e se vá rindo, enquanto a situação do País se degrada. Entendem que fazem mais falta, gestores de empresas públicas a ganharem ordenados obscenos, recusando propostas no sentido de regular e moralizar tal situação. Para eles são mais importantes manter as sinecuras dos privilegiados do regime para depois beneficiarem de igual tratamento quando abandonarem o poder. E deste sentimento parece comungar o maior partido da oposição, liderado por um político de plástico, já conhecido por Pedro Passos "Pilatos", que rejeita qualquer moção de censura (nem que venha o FMI como refere hoje a imprensa) lavando as mãos de qualquer iniciativa que trave o descalabro. Antes, pelo contrário, esperando por ele como o melhor remédio e o caminho mais seguro para serem governo.
"Ditosa Pátria que tais filhos tem".
(Clicar na foto para zoom)
Mas há quem não entenda assim e se vá rindo, enquanto a situação do País se degrada. Entendem que fazem mais falta, gestores de empresas públicas a ganharem ordenados obscenos, recusando propostas no sentido de regular e moralizar tal situação. Para eles são mais importantes manter as sinecuras dos privilegiados do regime para depois beneficiarem de igual tratamento quando abandonarem o poder. E deste sentimento parece comungar o maior partido da oposição, liderado por um político de plástico, já conhecido por Pedro Passos "Pilatos", que rejeita qualquer moção de censura (nem que venha o FMI como refere hoje a imprensa) lavando as mãos de qualquer iniciativa que trave o descalabro. Antes, pelo contrário, esperando por ele como o melhor remédio e o caminho mais seguro para serem governo.
"Ditosa Pátria que tais filhos tem".
(Clicar na foto para zoom)
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Vivaldi gostaria de ouvir
Que me desculpem os meus caros visitantes, mas hoje é daqueles dias em que dou à estampa um segundo vídeo.
Estas cinco raparigas, possuidoras de uma bela voz e de um rosto não menos belo, cantam magistralmente as "Quatros Estações", de Vivaldi".
Instrumentos musicais para quê?
(Vídeo recebido por email-Silva Cascão)
Estas cinco raparigas, possuidoras de uma bela voz e de um rosto não menos belo, cantam magistralmente as "Quatros Estações", de Vivaldi".
Instrumentos musicais para quê?
(Vídeo recebido por email-Silva Cascão)
A Música e a Alma
Inventar a alegria
"Vale a pena ver este grupo coral fabuloso. Muito lindo o tema África."
(Recebido por email)
"Vale a pena ver este grupo coral fabuloso. Muito lindo o tema África."
(Recebido por email)
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Do desejo das pessoas
“As pessoas, ao longo do tempo, foram motivadas pelos mesmos desejos e emoções.
Os três primeiros objectivos de toda a gente são comida, amor e dinheiro. Foi assim em 1700 e será assim em 2700. O que muda são os costumes e a tecnologia. Os humanos continuarão a ser humanos. Apele para os seus interesses básicos – ajude-os a obter comida, amor e dinheiro, por exemplo - e eles ajudá-lo-ão, igualmente, a atingir, pelo menos, um dos seus objectivos.”
JOE VITALE
A partir desta verdade elementar, podemos concluir que os humanos podem também deixar de o ser se, excluído o desejo do vil metal, não conseguirem pelos menos, comida, amor e liberdade…
Estas necessidades complementam-se. Sem elas os povos ficam reduzidos à condição de animais. Por isso não nos admira que eles invistam quando sentem a cerca a apertar-se!...
Os três primeiros objectivos de toda a gente são comida, amor e dinheiro. Foi assim em 1700 e será assim em 2700. O que muda são os costumes e a tecnologia. Os humanos continuarão a ser humanos. Apele para os seus interesses básicos – ajude-os a obter comida, amor e dinheiro, por exemplo - e eles ajudá-lo-ão, igualmente, a atingir, pelo menos, um dos seus objectivos.”
JOE VITALE
A partir desta verdade elementar, podemos concluir que os humanos podem também deixar de o ser se, excluído o desejo do vil metal, não conseguirem pelos menos, comida, amor e liberdade…
Estas necessidades complementam-se. Sem elas os povos ficam reduzidos à condição de animais. Por isso não nos admira que eles invistam quando sentem a cerca a apertar-se!...
domingo, 20 de fevereiro de 2011
A moção que virá de fora
Vicente Jorge Silva, a propósito da moção de censura do BE, diz no semanário SOL, que a “A verdadeira moção de censura virá de fora, quando Sócrates cair às mãos do FMI e do directório germano-europeu. Só os burros é que ainda não o perceberam.”
Ora, os portugueses não são burros. São é demasiado pacíficos. E não é a queda de Sócrates que os preocupa, mas sim a ingerência do FMI e do tal directório germano-europeu em Portugal, como aqui já foi referido. E dado que o PSD se revela impotente para tomar conta do país e cuja estratégia para chegar ao poder se limita ao desgaste e falta de credibilidade do governo, essa ingerência é mais do que previsível.
Desta forma, a perda da nacionalidade vai-se verificando um pouco todos os dias, correndo o País o risco de passar à condição de protectorado.
Se tal acontecer, de Sócrates ficará apenas a memória de que foi dos primeiros-ministros que mais contribui para tão triste situação.
Ora, os portugueses não são burros. São é demasiado pacíficos. E não é a queda de Sócrates que os preocupa, mas sim a ingerência do FMI e do tal directório germano-europeu em Portugal, como aqui já foi referido. E dado que o PSD se revela impotente para tomar conta do país e cuja estratégia para chegar ao poder se limita ao desgaste e falta de credibilidade do governo, essa ingerência é mais do que previsível.
Desta forma, a perda da nacionalidade vai-se verificando um pouco todos os dias, correndo o País o risco de passar à condição de protectorado.
Se tal acontecer, de Sócrates ficará apenas a memória de que foi dos primeiros-ministros que mais contribui para tão triste situação.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
«Conversas do Casino Figueira»
O presidente do Governo Regional dos Açores,Carlos César, é o primeiro convidado das «Conversas do Casino Figueira - Cidadania Pensada», que acontece esta quinta-feira, dia 17 de Fevereiro, pelas 22h00, com entrada livre.
(In Figueirense on-line)
(In Figueirense on-line)
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
A palestra de Fernando Dacosta
Problemas com o meu computador não me têm permitido actualizar o Limonete.
Ainda não totalmente ultrapassados, publico hoje, todavia, tendo como suporte a notícia do Diário de Coimbra, acima, parte da palestra dada pelo escritor, Fernando Dias Dacosta na Quinta das Olaias no pretérito dia 10 numa iniciativa da Biblioteca Municipal.
Tive o privilégio de trocar algumas impressões com tão ilustre palestrante que em tom ameno e coloquial dissertou sobre vários temas da sua vasta obra, prendendo a assistência (pouca mas boa no dizer do vereador da cultura) até cerca das 01H00 do dia seguinte.
A pedido de um dos presentes o escritor falou sobre Salazar que conheceu de perto. Chegou a ser sua visita e confidenciou-nos que caiu nas boas graças da sua governanta, D. Maria, sempre omnipresente na vida do Estadista. Nada se passava em S. Bento, sem o seu conhecimento e supervisão.
Ficámos a saber que afinal o ditador (expressão minha) não caiu da cadeira em S. Julião da Barra. Ao ler o jornal de pé, tentou sentar-se numa cadeira que não estava no sítio habitual. A queda e a violência da pancada na cabeça, foram maiores do que se pensava. Aliás, isto foi confirmado pela equipa médica, pois o hematoma não era compatível com uma simples queda de quem estivera sentado.
A operação no hospital da Cruz Vermelha correu bem mas, o estado do doente, inexplicavelmente, agravou-se. Descobriu-se, depois, que a governanta que o visitava todos os dias no hospital, dava-lhe comida feita por si e uns copinhos de vinho do Porto “porque estava muito fraquinho.” A ingestão de álcool, nestas situações, costuma ser fatal, acrescentou o escritor.
A fatídica cadeira nunca mais apareceu porque a governanta D. Maria, mais tarde, furiosa, partiu-a e lançou-a ao mar.
Na foto da esquerda para a direita: a representante da livraria Bertrand; o autor do blogue; o vereador da cultura, António Tavares e o escritor, Fernando Dacosta.
(Clicar na imagem para zoom)
Nota: Este post já tinha sido publicado nodia12. Saíu da referida data e reapareceu agora em 16, provavelmente, por ter clicado numa nova funcionalidade que desconheço. Embora não esteja repetido, é quase como uma nova edição involuntária.
Ainda não totalmente ultrapassados, publico hoje, todavia, tendo como suporte a notícia do Diário de Coimbra, acima, parte da palestra dada pelo escritor, Fernando Dias Dacosta na Quinta das Olaias no pretérito dia 10 numa iniciativa da Biblioteca Municipal.
Tive o privilégio de trocar algumas impressões com tão ilustre palestrante que em tom ameno e coloquial dissertou sobre vários temas da sua vasta obra, prendendo a assistência (pouca mas boa no dizer do vereador da cultura) até cerca das 01H00 do dia seguinte.
A pedido de um dos presentes o escritor falou sobre Salazar que conheceu de perto. Chegou a ser sua visita e confidenciou-nos que caiu nas boas graças da sua governanta, D. Maria, sempre omnipresente na vida do Estadista. Nada se passava em S. Bento, sem o seu conhecimento e supervisão.
Ficámos a saber que afinal o ditador (expressão minha) não caiu da cadeira em S. Julião da Barra. Ao ler o jornal de pé, tentou sentar-se numa cadeira que não estava no sítio habitual. A queda e a violência da pancada na cabeça, foram maiores do que se pensava. Aliás, isto foi confirmado pela equipa médica, pois o hematoma não era compatível com uma simples queda de quem estivera sentado.
A operação no hospital da Cruz Vermelha correu bem mas, o estado do doente, inexplicavelmente, agravou-se. Descobriu-se, depois, que a governanta que o visitava todos os dias no hospital, dava-lhe comida feita por si e uns copinhos de vinho do Porto “porque estava muito fraquinho.” A ingestão de álcool, nestas situações, costuma ser fatal, acrescentou o escritor.
A fatídica cadeira nunca mais apareceu porque a governanta D. Maria, mais tarde, furiosa, partiu-a e lançou-a ao mar.
Na foto da esquerda para a direita: a representante da livraria Bertrand; o autor do blogue; o vereador da cultura, António Tavares e o escritor, Fernando Dacosta.
(Clicar na imagem para zoom)
Nota: Este post já tinha sido publicado nodia12. Saíu da referida data e reapareceu agora em 16, provavelmente, por ter clicado numa nova funcionalidade que desconheço. Embora não esteja repetido, é quase como uma nova edição involuntária.
Juros da dívida sobem
"Juros a cinco anos atingem 7,014% e estão perto do preço cobrado à Grécia no período crítico"...
O Presidente da República mostra-se preocupado com a situação económica.
O Presidente da República mostra-se preocupado com a situação económica.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
A grande dúvida
Não sei se há algo ou alguém apostado em destruir os Estados-Nação da Europa. O antigo embaixador Franco Nogueira, já aventava essa hipótese. Mas, depois de ver este vídeo, parece-me que, pelo menos, fica a grande dúvida:
Vidé:http://www.youtube.com/watch?v=c0QuYI6bK3g
Vidé:http://www.youtube.com/watch?v=c0QuYI6bK3g
O disparate
(...)"O meu problema não é a censura ao Governo, que só pode contar com o meu apoio. São as consequências práticas desta moção de censura. E um partido não se limita a gritar a revolta. Tem de lhe dar um caminho medindo as consequências de cada opção. Se alguém, para censurar o Governo, avançar com a ideia de nos atirarmos todos ao rio eu serei contra. Porque sou menos convicto na oposição às políticas do primeiro-ministro? Não. Sou só menos maluco." DO - in Expresso.
A maioria dos portugueses, obviamente, pensa da mesma maneira. Ninguém se quer atirar ao rio, até porque, no genoma dos bloquistas, não está inscrita, tudo o leva a crer, a vocação de nadadores-salvadores ou de opositores ao suicídio quando eles próprios o querem cometer... A estratégia da moção de censura é tão oportunista e disparatada que alguns dos seus dirigentes (BE) não se limitam a vestir o colete de salvação: estão a despir a farpela do louçãnismo e a afastar-se... Ao que parece, também não são malucos!...
Pós-texto:
Moção de censura votada ao fracasso conforme diz aqui Passos Coelho.
A maioria dos portugueses, obviamente, pensa da mesma maneira. Ninguém se quer atirar ao rio, até porque, no genoma dos bloquistas, não está inscrita, tudo o leva a crer, a vocação de nadadores-salvadores ou de opositores ao suicídio quando eles próprios o querem cometer... A estratégia da moção de censura é tão oportunista e disparatada que alguns dos seus dirigentes (BE) não se limitam a vestir o colete de salvação: estão a despir a farpela do louçãnismo e a afastar-se... Ao que parece, também não são malucos!...
Pós-texto:
Moção de censura votada ao fracasso conforme diz aqui Passos Coelho.
A sociedade
"O aperfeiçoamento da Humanidade depende do aperfeiçoamento de cada um dos indivíduos que a formam. Enquanto as partes não forem boas, o todo não pode ser bom. Os homens, na sua maioria, são ainda maus e é, por isso, que a sociedade enferma de tantos males. Não foi a sociedade que fez os homens; foram os homens que fizeram a sociedade.
Quando os homens se tornarem bons, a sociedade tornar-se-á boa, sejam quais forem as bases políticas e económicas em que ela assente. Dizia um bispo francês que preferia um bom muçulmano a um mau cristão. Assim deve ser. As instituições aparecem com as virtudes ou com os defeitos dos homens que as representam."
Teixeira de Pascoaes
Quando os homens se tornarem bons, a sociedade tornar-se-á boa, sejam quais forem as bases políticas e económicas em que ela assente. Dizia um bispo francês que preferia um bom muçulmano a um mau cristão. Assim deve ser. As instituições aparecem com as virtudes ou com os defeitos dos homens que as representam."
Teixeira de Pascoaes
sábado, 12 de fevereiro de 2011
A Música e a Alma
Bom fim de semana
"Não tenho palavras para comentar esta linda letra nesta bela voz inesquecível."
MrJosedomingos
Comentário sacado daqui.
"Não tenho palavras para comentar esta linda letra nesta bela voz inesquecível."
MrJosedomingos
Comentário sacado daqui.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
A esterilidade do ódio
"O ódio é um sentimento negativo que nada cria e tudo esteriliza: - e, quem a ele se abandona, bem depressa vê consumidas na inércia as forças e as faculdades que a Natureza lhe dera para a acção. O ódio, quando impotente, não tendo outro objecto directo e nem outra esperança senão o seu próprio desenvolvimento - é uma forma da ociosidade. É uma ociosidade sinistra, lívida, que se encolhe a um canto, na treva. (...) Mas que esse sentimento seja secundário na vasta obra que temos diante de nós, agora que acordamos - e não essencial, ou supremo e tão absorvente que só ele ocupe a nossa vida, e se substitua à própria obra."
Eça de Queirós, in 'Distrito de Évora'
Eça de Queirós, in 'Distrito de Évora'
Zé do Telhado na Boa União Alhadense
Ver aqui história do Zé do Telhado.
Reservas pelo telefone 233930410.
(Clicar na imagem para zoom)
Via Marcha do Vapor.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Recolonização do Mundo
O escritor FERNANDO DACOSTA, estará com o público figueirense, no próximo dia 10 de Fevereiro, na Quinta das Olaias, pelas 21h30 – Entrada Livre
Não sei se o título acima será abordado pelo romancista e dramaturgo com o público figueirense. Mas, uma coisa é certa: fala deste tema num dos seus melhores livros.
Recolonização do mundo
"(...)Aos velhos impérios regionais sucedem-se os novos impérios multinacionais - sem exércitos nem ideologias visíveis. Impérios de ditaduras privadas que se sobrepõem aos estados, às identidades, às culturas, às diferenças, tudo submetendo, anulando, descaracterizando, explorando."
(Fernando Dacosta in "Nascido no Estado Novo" a pg.s 334)
Ou me engano muito ou é isto, precisamente, o que está a acontecer num país que conhecemos muito bem!...
Não sei se o título acima será abordado pelo romancista e dramaturgo com o público figueirense. Mas, uma coisa é certa: fala deste tema num dos seus melhores livros.
Recolonização do mundo
"(...)Aos velhos impérios regionais sucedem-se os novos impérios multinacionais - sem exércitos nem ideologias visíveis. Impérios de ditaduras privadas que se sobrepõem aos estados, às identidades, às culturas, às diferenças, tudo submetendo, anulando, descaracterizando, explorando."
(Fernando Dacosta in "Nascido no Estado Novo" a pg.s 334)
Ou me engano muito ou é isto, precisamente, o que está a acontecer num país que conhecemos muito bem!...
ZÁS-TRÁS
O blogue de opinião, ZÁS-TRÁS, site oficial do Ginásio Clube Figueirense, há seis anos em on-line.
O evento foi comemorado com um almoço no Casino da Figueira.
Parabéns.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Nem todos voltaram...
Estive a ler as declarações de António Lobo Antunes sobre a guerra colonial nas vésperas de se comemorarem 50 anos do seu início em Angola e não 40 como é referido no suplemento Tabu do semanário Sol.
Na realidade o conflito teve início em 4 de Fevereiro de 1961 com ataques quase simultâneos de grupos diferentes: à Casa de Reclusão Militar que não passou de uma tentativa tendo morrido um cabo, e à Cadeia Comarcã de Luanda. Momentos antes foram abatidos sete elementos das forças de segurança, PSP ou equiparados, que “acorreram a uma falsa chamada de socorro.” O autor ou autores da sublevação estão aqui referidos com todos os pormenores.
Lobo Antunes participou na guerra como Alferes Milº Médico e por isso é uma figura de algum modo qualificada para se pronunciar sobre a sua experiência e a experiência dos soldados e quadros envolvidos no conflito. Destaca “o sofrimento, a revolta, o horror daquilo tudo.” Refere-se a Melo Antunes como um homem frontalmente contra a guerra, que tinha jurado levar todos de volta a casa o que não aconteceu. ”Até à altura em que um rapaz ficou sem uma perna, tendo dito depois: “Vamos vingar a perna do Ferreira”.
É a partir de casos destes que a guerra começa a ser uma questão pessoal e a retaliação um impulso imparável. Aqueles que nunca mais “esquecem” são ainda hoje vítimas dos excessos havidos dos dois lados. …
Diz, Lobo Antunes na sua entrevista, que ainda não se fez “O Grande Livro sobre a Guerra”. E na verdade assim é, porque há coisas que nunca foram ditas pelos nossos ex-combatentes nem por aqueles estiveram em barricadas opostas. E jamais serão ditas pelas potências estrangeiras que por cobiça, mais do que pelo pretexto da defesa dos direitos humanos, que ainda hoje não existem em África, e da auto determinação dos povos, tinham interesse em acabar com a influência Portuguesa em Angola, bem como nos outros territórios ultramarinos.
O dever e a razão que nos assistiram na “arrancada para Angola e em força”, para defender os nossos compatriotas, não foram postos em causa pela maioria dos Portugueses de então. O esmorecimento e a contestação vieram depois. O regime não conseguia resolver o problema do ultramar. Por isso é que aqueles que consideravam sua, a guerra para onde os enviavam, começaram a sentir que aquela deixara de ser a guerra do seu País que, entretanto, sofria já as dores de parto de uma futura revolução. Esta surgiu em 25 de Abril de l974, depois de muitos sacrifícios e perdas de milhares de vidas de militares que cumpriram honradamente com o seu dever.
Felizmente a guerra acabou. Angola conseguiu a independência a que tinha inteiro jus. Mas, tanto sangue derramado de ambos os lados, merecia outra descolonização que, no entender do próprio Melo Antunes, um dos principais obreiros de Abril libertador, "deveria ou poderia ter sido outra", para bem de ambas as partes.
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Na realidade o conflito teve início em 4 de Fevereiro de 1961 com ataques quase simultâneos de grupos diferentes: à Casa de Reclusão Militar que não passou de uma tentativa tendo morrido um cabo, e à Cadeia Comarcã de Luanda. Momentos antes foram abatidos sete elementos das forças de segurança, PSP ou equiparados, que “acorreram a uma falsa chamada de socorro.” O autor ou autores da sublevação estão aqui referidos com todos os pormenores.
Lobo Antunes participou na guerra como Alferes Milº Médico e por isso é uma figura de algum modo qualificada para se pronunciar sobre a sua experiência e a experiência dos soldados e quadros envolvidos no conflito. Destaca “o sofrimento, a revolta, o horror daquilo tudo.” Refere-se a Melo Antunes como um homem frontalmente contra a guerra, que tinha jurado levar todos de volta a casa o que não aconteceu. ”Até à altura em que um rapaz ficou sem uma perna, tendo dito depois: “Vamos vingar a perna do Ferreira”.
É a partir de casos destes que a guerra começa a ser uma questão pessoal e a retaliação um impulso imparável. Aqueles que nunca mais “esquecem” são ainda hoje vítimas dos excessos havidos dos dois lados. …
Diz, Lobo Antunes na sua entrevista, que ainda não se fez “O Grande Livro sobre a Guerra”. E na verdade assim é, porque há coisas que nunca foram ditas pelos nossos ex-combatentes nem por aqueles estiveram em barricadas opostas. E jamais serão ditas pelas potências estrangeiras que por cobiça, mais do que pelo pretexto da defesa dos direitos humanos, que ainda hoje não existem em África, e da auto determinação dos povos, tinham interesse em acabar com a influência Portuguesa em Angola, bem como nos outros territórios ultramarinos.
O dever e a razão que nos assistiram na “arrancada para Angola e em força”, para defender os nossos compatriotas, não foram postos em causa pela maioria dos Portugueses de então. O esmorecimento e a contestação vieram depois. O regime não conseguia resolver o problema do ultramar. Por isso é que aqueles que consideravam sua, a guerra para onde os enviavam, começaram a sentir que aquela deixara de ser a guerra do seu País que, entretanto, sofria já as dores de parto de uma futura revolução. Esta surgiu em 25 de Abril de l974, depois de muitos sacrifícios e perdas de milhares de vidas de militares que cumpriram honradamente com o seu dever.
Felizmente a guerra acabou. Angola conseguiu a independência a que tinha inteiro jus. Mas, tanto sangue derramado de ambos os lados, merecia outra descolonização que, no entender do próprio Melo Antunes, um dos principais obreiros de Abril libertador, "deveria ou poderia ter sido outra", para bem de ambas as partes.
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sábado, 5 de fevereiro de 2011
Todos nós temos problemas...
Ás vezes, quando andamos na estrada, há condutores que não se deixam ultrapassar ou, quando o fazem, é de má vontade, não se coibindo de o sublinhar, com gestos pouco civilizados. Verifico que tais atitudes acontecem um pouco por todo o lado. Grosseria, má educação, interiorizava eu!...
Mas será só isso?
Obtive uma resposta diferente ao ler um livro que diz o seguinte:
“Podemos pensar que somos a única pessoa no mundo que tem dificuldades financeiras, ou problemas de saúde, ou relações, ou – problemas de qualquer outra espécie.
A verdade é que todas as pessoas passam por alguma dificuldade. Saber isto pode ajudar-nos a ser mais compreensivos com os outros. A pessoa que acabou de não o deixar ultrapassar na auto-estrada pode ter perdido o emprego, ou ter um filho que fez alguma coisa errada, ou pode estar doente.
Tal como temos dias maus, e acontecimentos com os quais temos de lutar para aprender a crescer, os outros também os têm.
Tal como queremos que eles compreendam a nossa vida, nós temos de compreender a vida deles.
A compreensão mútua pode trazer a paz ao mundo.”
Bom fim de semana.
Mas será só isso?
Obtive uma resposta diferente ao ler um livro que diz o seguinte:
“Podemos pensar que somos a única pessoa no mundo que tem dificuldades financeiras, ou problemas de saúde, ou relações, ou – problemas de qualquer outra espécie.
A verdade é que todas as pessoas passam por alguma dificuldade. Saber isto pode ajudar-nos a ser mais compreensivos com os outros. A pessoa que acabou de não o deixar ultrapassar na auto-estrada pode ter perdido o emprego, ou ter um filho que fez alguma coisa errada, ou pode estar doente.
Tal como temos dias maus, e acontecimentos com os quais temos de lutar para aprender a crescer, os outros também os têm.
Tal como queremos que eles compreendam a nossa vida, nós temos de compreender a vida deles.
A compreensão mútua pode trazer a paz ao mundo.”
Bom fim de semana.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Os lucros da banca e o FMI
Se dúvidas haviam, ficamos a saber como é que os bancos apresentam lucros extraordinários apesar da crise ou pour cause. Fica confirmado que quem ganha são sempre os mesmos:
Quem quiser que tire as conclusões que entender.
Quem quiser que tire as conclusões que entender.
Aniversário de Almeida Garrett
"Se julga que o texto que vem a seguir é da autoria de algum terrífico revolucionário, porventura tenebroso marxista ou mesmo marxista-leninista (horror, horror, ai jesus, cruzes canhoto), pois desengane-se. Porque o autor é simplesmente Almeida Garrett, mais precisamente (ver outros detalhes em artigo da Wikipédia) “(…):
E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico? — Que lho digam no Parlamento inglês, onde, depois de tantas comissões de inquérito, já deve de andar orçado o número de almas que é preciso vender ao Diabo, o número de corpos que se têm de entregar antes do tempo ao cemitério para fazer um tecelão rico e fidalgo (…), um mineiro, um banqueiro, um granjeeiro — seja o que for: cada homem rico, abastado, custa centos de infelizes, de miseráveis. (…)”
Almeida Garrett, in Viagens na Minha Terra
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Precisamos de uma nova República...
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
O cálice do dever e a ameaça da cicuta
"Nasci ignorado e quero morrer sério e honrado, pretendendo merecer o respeito dos meus concidadãos."
Uma frase que faz pensar, mas que a maioria dos portugueses desconhece. E desconhece porquê? Porque a maioria dos portugueses não é informada devidamente. Ou porque se alheia da coisa pública, por pensar que não vale a pena. Ou porque a luta pelo pão do dia a dia, inibe o povo de pensar ou, talvez, por no seu intimo, admirarem os corruptos, à espera da sua vez.
E aqui reside parte da nossa tragédia. As mentalidades não mudam. Por isso os interesses pessoais ilegítimos, mais do que os do colectivo, triunfam; triunfam a corrupção e os interesses subterrâneos de alguns lóbis. E estes são de tal ordem e estão de tal modo instalados, que só homens de grande carácter, nobreza e determinação, poderão fazer frente ao poder e imoralidade dos que estão a hipotecar o futuro do nosso País.
Morrer sério e honrado no exercício indeclinável do primado da Justiça, mormente com o sacrifício da "taça de cicuta", pode ser, hoje, um imperativo nacional e é certamente uma honra. É um pouco como morrer pela Pátria. Porque a honra de quem fez um juramento do qual jamais abdicou, merece, certamente, o respeito de todos nós!...
Uma frase que faz pensar, mas que a maioria dos portugueses desconhece. E desconhece porquê? Porque a maioria dos portugueses não é informada devidamente. Ou porque se alheia da coisa pública, por pensar que não vale a pena. Ou porque a luta pelo pão do dia a dia, inibe o povo de pensar ou, talvez, por no seu intimo, admirarem os corruptos, à espera da sua vez.
E aqui reside parte da nossa tragédia. As mentalidades não mudam. Por isso os interesses pessoais ilegítimos, mais do que os do colectivo, triunfam; triunfam a corrupção e os interesses subterrâneos de alguns lóbis. E estes são de tal ordem e estão de tal modo instalados, que só homens de grande carácter, nobreza e determinação, poderão fazer frente ao poder e imoralidade dos que estão a hipotecar o futuro do nosso País.
Morrer sério e honrado no exercício indeclinável do primado da Justiça, mormente com o sacrifício da "taça de cicuta", pode ser, hoje, um imperativo nacional e é certamente uma honra. É um pouco como morrer pela Pátria. Porque a honra de quem fez um juramento do qual jamais abdicou, merece, certamente, o respeito de todos nós!...
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